Antigo tenista alemão, ex-treinador do sérvio, considera que 'Nole' devia vacinar-se
Boris Becker antevê alguma hostilidade do público australiano relativamente a Novak Djokovic se o tenista receber autorização para permanecer no país e disputar o Open da Austrália, a partir da próxima segunda-feira.
O antigo tenista alemão, que foi treinador do sérvio entre 2014 e 2016, acredita, no entanto, que 'Djoko' vai conseguir reconquistar o público com o seu ténis. "Tenho a certeza que ele vai ouvir algumas vaias e assobios, mas está habituado a isso. Sempre foi um lutador, que teve de ganhar contra todos os prognósticos e muitas vezes com o público contra. Foi fascinante ver no US Open do ano passado que finalmente o público norte-americano o aceitou", explicou o alemão, em declarações à BBC.
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Becker, que venceu duas vezes o Open da Austrália, antevê dificuldades, mas apenas na primeira semana. "O público vai ser difícil, mas a cada encontro ele vai levar a melhor e eles vão acabar por aceitá-lo novamente. Mas será uma primeira semana complicada."
Embora apoie o ex-pupilo, o antigo número 1 mundial considera que Djokovic devia vacinar-se. "Tenho a certeza que os organizadores de Roland Garros e de Wimbledon estão a acompanhar esta saga em Melboune e que terão regras muito apertadas sobre quem poderá ou não jogar. É uma escolha de vida, mas as coisas são muito mais complicadas para quem não está vacinado. Pessoalmente aconselhava-o a vacinar-se, as coisas tornar-se-iam mais fáceis, mas é uma escolha dele e temos de respeitar isso."
Recorde-se que Djokovic apresentou-se na semana passada na Austrália sem estar vacinado contra a covid-19, alegou uma isenção médica, mas mesmo assima cabou por ver o seu visto revogado.
O tenista recorreu para o tribunal, que lhe deu razão, mas o sérvio ainda pode ter de regressar a casa se o ministro da imigração decidir cancelar a sua autorização de permanência no país.
Djokovic, nove vezes vencedor do Open da Austrália, incluindo nos últimos três anos, procura este ano conquistar o seu 21.º título em torneios do Grand Slam e assim ultrapassar Rafael Nadal e Roger Federer, que como ele têm 20.
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