Argentino conta ao jornal 'La Nación' que não consegue correr ou subir escadas sem dor
Juan Martín del Potro pendurou definitivamente as raquetas em fevereiro deste ano, depois de largos meses em que foi martirizado por lesões. O tenista argentino, que ganhou o US Open em 2009 e foi n.º 3 do Mundo (em 2018), chegou a um ponto em que teve de dizer basta.
Submeteu-se a quatro cirurgias ao joelho direito, a última em março de 2021. Foi a 8.ª intervenção cirúrgica a que se sujeitou, se contarmos com os problemas nos pulsos que o afetaram durante quase toda a carreira.
Numa entrevista ao jornal argentino 'La Nación' o tenista que venceu o Estoril Open em 2011 e 2012 (soma 22 títulos ATP) admitiu que as lesões ainda limitam o seu dia a dia: "Hoje apenas posso andar, não corro nem na passadeira e sou incapaz de subir escadas sem dor. Não posso conduzir durante muito tempo sem ter de parar para esticar as pernas, por causa da dor. Esta é a minha realidade, é muito dura e triste, mas continuo à procura de uma forma de melhorar. O meu novo desafio é encontrar uma forma de processar tudo isto, assimilar isto como me levantar todos os dias e viver da melhor forma possível."
Del Potro, que é conhecido como 'A Torre de Tandil' (mercê dos seus 1,98 metros...), vive este calvário há três anos e meio. "Há pouco tempo fui à Suíça ver outro médico, comecei um novo tratamento, um que me recomendaram vários tenistas profissionais, mas até agora não tive qualquer resultado positivo. É muito difícil esta sensação depois de cada tentativa, seja um tratamento ou cirurgia. A frustração que sinto quando as coisas não funcionam é difícil de explicar. Engano-me a mim mesmo, tenho fé num tratamento que experimento, mas quando ele falha o golpe é muito duro."
Forçado a retirar-se aos 34 anos, Del Potro sente que podia dar mais à modalidade. "Não consigo aceitar uma vida sem ténis. Quando falo com outros desportistas que não estão em atividade eles dizem-me 'bom, preparei-me para isso nos últimos anos da minha careira'. Eu estou a fazê-lo agora. Eu era número 3 do Mundo, até que de repente dei cabo dos joelhos e estou aqui, sem nada", acrescentou Del Potro, campeão da Taça Davis em 2016 e detentor de duas medalhas olímpicas.
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