Tenista ucraniana mostra-se, no entanto, orgulhosa pela forma como as suas gentes estão a defender o país
A tenista Elina Svitolina deixou nas redes sociais uma emocionada carta à Ucrânia, onde não esconde o sofrimento relativamente ao que está a acontecer no seu país natal. Natural de Odessa, onde nasceu há 27 anos, a atual 15.ª classificada no ranking WTA (ex-nº 3 do Mundo) mostra-se orgulhosa pela forma como os ucranianos estão a defender o país do invasor russo e prometeu entregar os prize-moneys dos próximos torneios em que participar ao exército do país e às missões humanitárias.
Leia a publicação de Svitolina na íntegra:
"Carta à minha terra-mãe
Estou atualmente longe de ti, fora da vista dos que mais amo, longe da minha gente, mas o meu coração nunca esteve tão cheio da tua alma.
É difícil explicar o quão especial és. Para mim és forte, bonita e única. Deste-me tudo e eu adoro cada pedaço teu: a tua cultura, a tua educação, as tuas terras, os teus mares, as tuas cidades, as tuas gentes. As minhas gentes.
Minhas gentes, temo por vocês todos os dias. Estou devastada, os meus olhos não param de chorar, o meu coração não pára de sangrar. Mas estou tão orgulhosa. Ver a nossa gente, as nossas mães, as nossas irmãs, as nossas crianças, eles são tão corajosos e tão fortes, a lutar para te defenderem. Eles são heróis.
Comprometo-me a distribuir os prize-moneys dos meus próximos torneios para ajudar o exército e as necessidades humanitárias, para os ajudar a defender-te, o nosso país.
Ucrânia, tu unes-nos, tu és a nossa identidade, tu é o nosso passado e o nosso futuro. Nós somos a Ucrânia.
Que o Mundo veja isto e nos ajude a unir esforços para te protegermos.
Estás nos meus pensamentos e nas minhas orações. Estás sempre comigo. Sou ucraniana. Nós somos ucranianos.
Elina Svitolina, uma ucraniana orgulhosa."
Ver essa foto no Instagram
Tenista português perdeu com o norte-americano Learner Tien em dois sets
Tenista português está a viver uma das melhores temporadas da carreira
Tenista italiano bateu Zverev por 3-6, 6-3 e 7-5
Frente aos britânicos Julian Cash e Lloyd Glasspool
Lucas Pereira estava a almoçar com a sua equipa de arbitragem em Peniche
Defesa da Salernitana foi condenado por violência doméstica em 2021
Nunca uma equipa chegou à final da Libertadores depois de ter perdido a 1.ª mão das ‘meias’ por três golos
Craques ficaram à conversa depois do Real Madrid-Juventus