A DUPLA portuguesa formada por João Cunha e Silva e Bernardo Mota confirmou o favoritismo que lhe era atribuído na primeira eliminatória da variante de pares, ao superar, sem problemas significativos, o par africano constituído pelo angolano Nélson Almeida e pelo moçambicano Franco Mata, por 6-4 e 6-2. Desta forma, os tenistas lusos garantiram o acesso à ronda seguinte, onde, curiosamente, vão deparar-se-lhe um velho conhecido de muitas batalhas. Falamos de Nuno Marques, que alinhará ao lado do belga Tom Vahnoudt.
Foi um encontro relativamente tranquilo para os portugueses que, no entanto, passaram por alguns sustos durante o "set" inicial. É que os opositores, motivados pela presença num quadro que nunca sonharam disputar, entraram no "court" dispostos a fazer tudo por tudo para, no mínimo, justificarem o "wild card" recebido. "Termos tido esta possibilidade de jogar aqui é simplesmente fantástico. Quando pedimos um convite para a fase de qualificação não acreditávamos muito na hipótese de o desejo ser atendido. Então falar em quadro principal, nem nos passava pela cabeça. Vivemos uma felicidade enorme no momento em que soubemos da notícia", disse Franco Mata.
"Sabemos que eles estão num patamar mais elevado que o nosso, mas penso que só nos falta mais experiência para podermos chegar lá. Vamos aproveitar o dinheiro que aqui ganhámos para tentar a sorte em provas espanholas. Precisamos de competir, pois só assim poderemos traçar objectivos mais ambiciosos e concretos", referiu, por seu turno, Nélson Almeida.
TENTAR
João Cunha e Silva e Bernardo Mota cumpriram a respectiva obrigação, vencendo um par menos credenciado. Assim, mesmo não esquecendo a réplica animosa dos adversários, pensaram, desde logo, no próximo compromisso. "Vai ser difícil, mas vamos tentar ultrapassar o Nuno e o Tom", referiram, unanimemente, os dois portugueses.
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