Alexandr Dolgopolov diz que começou a patricar tiro assim que a guerra começou
Retirado oficialmente do ténis profissional desde maio de 2021 - ainda que tenha disputado a sua última partida no circuito ATP em 2018 -, o ucraniano Alexandr Dolgopolov seguiu o exemplo de outros antigos e atuais desportistas e juntou-se na luta contra a invasão russa ao território do seu país, tal como já tinham feito Sergiy Stakhovsky ou Andrei Medvedev. Antigo número 13 mundial, Dolgopolov levou a questão tão a sério que até treinou no disparo de armas, de forma a chegar ao cenário de guerra o mais bem preparado possível. E, segundo as suas contas, o treino fez efeito.
"Esta guerra apanhou-me na Turquia. Cheguei um dia antes de tudo começar e levei comigo a minha irmã e a minha mãe também. Porquê? Porque depois de ter visto várias informações, mas também por ver desânimo que se vivia no meu país, percebi que havia a chance de uma grande guerra, com ataques a Kiev e a todo o país. Perguntei a mim mesmo, o que aconteceria nos primeiros dias...", começou por escrever, numa longa publicação na rede social Instagram.
"Percebi que iria haver um pânico generalizado e que o melhor a fazer era deixar claro ao Mundo a verdade sobre este inferno e recolher dinheiro para o nosso exército, ao invés de gastá-lo todo a salvar a minha família. Em poucos dias, eu e os meus compatriotas mostramos ao Mundo o que se passava e ninguém num país livre tem dúvidas sobre quem é o agressor", continuou.
"Nessa altura já tinha começado a praticar tiro e tive a sorte em contar com a ajuda de um ex-soldado profissional durante uns cinco a sete dias. Eles ficaram contentes em ajudar-me assim que souberam do meu objetivo, por isso agradeço aos nosso amigos turcos. Não me tornei no Rambo numa semana, mas estou bastante confortável com armas e e em 5 tentativas acerto 3 na cabeça, a uma distância de 25 metros e num ambiente de treino, calmo".
"Enquanto treinava, tratei também do meu regresso. Levei comigo alguns coletes à prova de bala para nós e para o nosso exército, voei para Zagreb, trouxe tudo o que precisava, incluindo alguns óculos de visão térmica e outras coisas, e viajei pela Europa, até entrar na Ucrânia através da Polónia. E agora, por fim, estou em Kiev. Esta é a minha casa e eu vou defendê-la. Com as pessoas que cá ficaram", acrescentou, numa publicação na qual enaltece o seu respeito por quem está nas ruas a lutar "contra a pressão enorme de um ditator louco".
Na mesma rede social, Dolgopolov partilhou ainda uma foto nas Histórias, onde mostra o seu equipamento militar com a legenda "antes eram cordas e raquetes. Agora é isto".
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