Jovem tenista brasileiro, de 18 anos, consegue a melhor vitória da carreira
O 'qualifier' brasileiro João Fonseca tornou-se hoje a figura da terceira jornada do Open da Austrália, ao eliminar Andrey Rublev, que teve um destino diferente do 'compadre' Daniil Medvedev, vencedor após uma longa batalha com o 418.º tenista mundial.
Na estreia em quadros principais de torneios do Grand Slam, o brasileiro de 18 anos conseguiu a melhor vitória da carreira, impondo-se ao nono jogador mundial pelos parciais de 7-6 (7-1), 6-3 e 7-6 (7-5), em duas horas e 23 minutos.
"Não foi mau. Desfrutei do momento. É a minha primeira vez a jogar num estádio tão grande [...]. Só me foquei no meu jogo, tentei não colocar pressão em mim mesmo, esquecer que estava a defrontar um top 10", resumiu o vencedor das Next Gen Finals.
Vindo do 'qualifying', o 112.º classificado do ranking ATP marcou encontro na segunda ronda com Lorenzo Sonego, que eliminou um dos três antigos campeões presentes nesta edição do primeiro 'major' da temporada, mais concretamente Stan Wawrinka, o vencedor de 2014 que recebeu um 'convite' da organização e que hoje caiu com os parciais de 6-4, 5-7, 7-5 e 7-5.
O encontro para esquecer de Andrey Rublev aconteceu pouco depois de o seu melhor amigo e compadre Daniil Medvedev ter evitado a eliminação precoce frente ao 'desconhecido' Kasidit Samrej.
Finalista de três das últimas quatro edições do Open da Austrália (2021, 2022 e 2024), Medvedev foi igual a si próprio; o russo é capaz do melhor e do pior, e hoje foi o seu lado 'negro' que apareceu em Melbourne Park, com o quinto cabeça de série a precisar de mais de três horas para superar o tailandês, o 'modesto' 418.º jogador mundial, pelos parciais de 6-2, 4-6, 3-6, 6-1 e 6-2.
Convidado da organização, Samrej levou o favorito ao desespero, com o russo a partir mesmo a câmara da rede quando 'entregou' o terceiro parcial.
"Sinceramente, espero que [a multa] não seja muito elevada. Normalmente, é apenas por partir a raquete, a câmara vai custar-me mais, mas não penso que a GoPro seja assim tão cara", desvalorizou.
Exceção feita à 'tormenta' de Medvedev, todos os outros favoritos tiveram uma jornada tranquila, especialmente Taylor Fritz e o 'local' Alex de Minaur, respetivamente número quatro e oito da hierarquia ATP.
Finalista do Open dos Estados Unidos, o norte-americano impôs-se por expressivos 6-2, 6-0 e 6-3 ao compatriota Jenson Brooksby, de regresso após dois anos de suspensão por doping, e agendou encontro na segunda ronda com o 'qualifier' chileno Cristian Garín.
Já Alex de Minaur bateu o neerlandês Botic van de Zandschulp (84.º), por 6-1, 7-5 e 6-4, e deu bons sinais na demanda de tornar-se no primeiro tenista da casa a erguer o troféu masculino de singulares desde Mark Edmondson, em 1976 -- na próxima ronda, enfrenta o 'qualifier' norte-americano Tristan Boyer.
Quem também continua 'vivo' é Gaël Monfils, que aos 38 anos contrariou o favoritismo do compatriota Giovanni Mpetshi Perricard, 30.º cabeça de série, ganhando por 7-6 (9-7), 6-3, 6-7 (6-8), 6-7 (5-7) e 6-4, numa 'maratona' de três horas e 46 minutos.
Rumo à sexta vitória consecutiva -- sagrou-se campeão em Auckland -, o 41.º jogador mundial não enfrentou qualquer 'break-point' nos seus 28 jogos de serviço e vai agora encontrar o alemão Daniel Altmaier.
Num dia que o norte-americano Francis Tiafoe avançou para a segunda ronda, apesar de ter vomitado e de ter estado prestes a desistir, do lado feminino não houve surpresas, com as principais cabeças de série a avançarem para a fase seguinte, nomeadamente Jasmine Paolini, a italiana finalista de dois dos quatro 'majors' da temporada passada.
Vice-campeã de Roland Garros e Wimbledon, a quarta jogadora mundial teve um triunfo claro frente à 'qualifier' chinesa Sijia Wei, por 6-0 e 6-4, agendando um duelo na segunda ronda com a mexicana Renata Zarazua.
Ainda mais fácil foi a vitória da cazaque Elena Rybakina, finalista em 2023 e número sete mundial, frente à 'wildcard' australiana Emerson Jones (293.º), derrotada por duplo 6-1, com a nona cabeça de série, a russa Daria Kasatkina, a avançar também para a segunda ronda, ao bater a Viktoriya Tomova (58.º), por 6-1 e 6-3.
Já Emma Navarro, oitava classificada do ranking WTA, sofreu para se qualificar, precisando de mais de três horas para derrotar a também norte-americana Peyton Stearns (46.ª), pelos parciais de 6-7 (5-7), 7-6 (7-5) e 7-5.
Destaque ainda para a vitória da britânica Emma Raducanu (61.ª), a campeã do Open dos Estados Unidos de 2021 que não mais voltou a brilhar num Grand Slam, sobre a russa Ekaterina Alexandrova, 26.ª pré-designada, por duplo 7-6, apesar de ter cometido 15 duplas faltas.
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