Bielorrussa conquista o segundo Grand Slam da carreira
Aryna Sabalenka (segunda do ranking mundial) revalidou este sábado o título do Open da Austrália ao bater a chinesa Zheng Qinwen (15.ª WTA), conquistando o segundo Major da sua carreira.
A bielorrussa revelou, na série da Netflix 'Break Point', que tinha feito um pacto com o seu pai em que aos 25 anos já teria conquistado dois torneios Grand Slam. Com o falecimento do progenitor em dezembro de 2019, a tenista carregou este sonho sozinha durante os últimos anos tendo sido cumprido a meses de fazer os 26 anos.
Sabalenka tem sido alvo de grandes atenções devido às suas grandes exibições, mas recorde-se que já o foi por motivos menos bons...
Na temporada de 2023, com a guerra na Ucrânia em grande destaque, a tenista foi confrontada várias vezes sobre o seu posicionamento em relação ao conflito. Um dos momentos que deu muito que falar foi quando, após a sua vitória na segunda ronda de Roland Garros, a bielorrussa se recusou a responder a perguntas sobre a guerra e a condenar pessoalmente a invasão da Rússia, que é apoiada pelo seu país.
Depois deste incidente, Sabalenka não compareceu a duas conferências de imprensa e só voltou a dirigir-se aos jornalistas quando eliminou nos 'quartos' a ucraniana Elena Svitolina, que não a cumprimentou na rede como é habitual após uma partida.
"Não apoio esta guerra, não quero que o meu país esteja implicado em nenhum conflito. Já é conhecida a minha posição, já o disse muitas vezes. Mas também não quero que o desporto esteja ligado à política", afirmou.
Assegurando que não apoiar a guerra é não apoiar Aleksandr Lukatchenko, Aryna Sabalenka reconheceu que chegou a tirar muitas fotografias com o presidente da Bielorrússia, explicando o contexto.
"Naqueles momentos não havia nada de mal na Bielorrússia, nem na Ucrânia, nem na Rússia", referiu.
Svitolina, que desde o início da guerra marcou a sua posição ao não cumprimentar adversárias russas ou bielorrussas, acusou Sabalenka de ter ido à rede para a saudar com o objetivo de incendiar os ânimos.
"A minha reação inicial foi: 'o que estás a fazer?'. Porque em todas as minhas conferências tornei a minha posição clara", referiu Svitolina.
A bielorrussa defendeu-se da acusação, dizendo que foi à rede apenas por instinto.
Autora: Beatriz Euzébio
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