HÁ 13 anos que nenhuma tenista consegue arrecadar numa só temporada as quatro coroas do Grand Slam - Open da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open. A última a alcançar tamanho desiderato foi a alemã Steffi Graf, hoje uma mera espectadora dos jogos do namorado Andre Agassi, mas também seguramente uma presença nas partidas que a norte-americana Jennifer Capriati irá efectuar no All England Club. É que a norte-americana, actual 4ª classificada no “ranking” WTA, está em rota de colisão com a história que Graf rubricou em 1988.
Dos trinta torneios já disputados este ano, Capriati venceu apenas dois, precisamente os dois mais importantes - Open da Austrália e Roland Garros - e não esconde a ambição em completar o pleno no início de Setembro, perante o seu público em Flushing Meadows.
Consolidando o seu jogo na potência física e na tenacidade que evidenciou nos primeiros anos no circuito feminino, no início da década de 90, a norte-americana evitou a competição nas duas semanas que intervalaram Roland Garros de Wimbledon para preparar da melhor maneira a sua participação na prova britânica. Tudo porque a disputa na relva de Wimbledon promete ser cerrada.
As rivais
Nos últimos cinco anos, o “court” central do All England Club aplaudiu cinco vencedoras diferentes (ver quadro do palmarés), três das quais também encabeçam o lote de favoritas para este ano:
- a suíça Martina Hingis, a actual nº 1 mundial, que não ganha uma prova do Grand Slam desde o Open da Austrália de 1999; uma tecnicista perfeita, mas cujo ténis táctico esbarra diante de adversárias mais fortes fisicamente;
- Venus Williams, a mais velha das irmãs Williams, nº 2 do “ranking” e detentora do trofeu; possuidora de um serviço poderoso e desejosa de emendar a eliminação na primeira ronda de Roland Garros;
- e Lindsay Davenport (nº 3 mundial) que, após três meses ausente (lesão no joelho direito), regressou esta semana à competição em Eastbourne; o ritmo de jogo perdido nos últimos tempos é a grande incógnita para o sucesso da norte-americana em Wimbledon, onde nos dois últimos anos atingiu o jogo da final (venceu a de 99).
De fora, este ano, ficaram outras três figuras de cartaz: a russa Anna Kournikova (ainda a contas com uma fractura de esforço no pé esquerdo, que ameaça comprometer a sua carreira); a francesa Mary Pierce (persistem os problemas nas costas); e a norte-americana Monica Seles (lesão num dos pés).
Quadro de Honra
1991 - Martina Navratilova (EUA)
1992 - Steffi Graf (Ale.)
1993 - Steffi Graf (Ale.)
1994 - Conchita Martinez (Esp.)
1995 - Steffi Graf (Ale.)
1996 - Steffi Graf (Ale.)
1997 - Martina Hingis (Suí.)
1998 - Jana Novotna (R. Che.)
1999 - Lindsay Davenport (EUA)
2000 - Venus Williams (EUA)
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