O ténis nacional já não tem nada a ver com o Masters feminino. O ano passado, o técnico António Van Grichen ainda estava a dar conselhos a Victoria Azarenka, naquela que foi a estreia de um treinador português na mais restrita competição de elite que há no Mundo. E Luís de Sousa, que durante cinco anos foi diretor-técnico no Qatar, cessou funções há pouco tempo e está em Portugal à procura de um projeto.

Pouca coisa nos liga, então, à competição a não ser mesmo a curiosidade em saber quem será a vencedora. No Masters masculino, porém, há algo que contaminou os portugueses. Volvidos agora 10 anos sobre a Tennis Masters Cup, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, é com alguma saudade que evocamos um dos momentos mais altos da modalidade. O fantástico espetáculo organizado pela João Lagos Sports combinado com a mestria de Pete Sampras, Andre Agassi, Marat Safin e Gustavo Kuerten, entre outros, mostrou à evidência que Portugal em nada saiu diminuído comparativamente a outros países. O tributo aqui fica.