"Queremos vencer e temos uma equipa montada para isso, para ganhar internamente e tentar na Liga dos Campeões. Quem sabe se não faremos um feito como andebol fez mas eu acho que na Liga dos Campeões de voleibol é muito difícil", explicou.
O treinador de voleibol do Benfica, Marcel Matz, mostrou-se feliz pelas conquistas da época que findou, com campeonato, Taça de Portugal e Supertaça alcançados, e revelou o porquê de continuar ao leme das águias desde 2018.
"Estou no meu quinto ano apenas como treinador principal. Agora estou num projeto que tem uma estrutura muito boa para trabalhar. A modalidade precisa de crescer e estamos a fazê-lo. No Benfica, a estrutura é fantástica. O grupo de jogadores é incrível. O staff é muito bom. Todos os dias tento fazer o meu melhor", começou por explicar à rádio Observador, garantindo que "é muito ativo para tentar fazer com que a modalidade cresça e fazer com que novos jogadores apareçam".
O técnico brasileiro, de 42 anos, afirmou que "o Benfica não é obrigado a vencer". "Queremos vencer e temos uma equipa montada para isso, para ganhar internamente e tentar na Liga dos Campeões. Quem sabe se não faremos um feito como andebol fez mas eu acho que na Liga dos Campeões de voleibol é muito difícil", explicou, acrescentando que "agora com o andebol do Benfica 'bombando' [o voleibol] vai perder alguns jogadores grandes para o andebol". "Foi uma conquista incrível e vai cativar os jovens para a prática da modalidade [do andebol]. Devia haver mais rivalidades e mais clubes com um investimento alto, com quatro ou cinco equipas de topo e não apenas três", frisou.
Matz não escondeu que "é difícil ser treinador de voleibol e ter uma profissão rentável com uma modalidade que é fraca em muitos lugares", tendo em conta o caráter restrito da mesma. "O meu principal objetivo é ter clube para trabalhar. Não é uma vida fácil, hoje já tenho um currículo que me dá oportunidade de trabalhar em alguns lugares. Quero continuar no Benfica, a minha família gosta muito deste lugar. Não quero ficar longe dela neste momento. Valorizo muito isso. Gostaria de ter uma seleção para treinar porque a época tem dois blocos. São oito meses no clube e há quatro meses em que as seleções trabalham. Eu neste momento fico sem trabalhar. Já tenho uma conversa com o Benfica que acho que não atrapalharia o meu trabalho no clube. Pelo contrário, acho que me deixaria dentro de voleibol mais global. Tenho uma ideia de trabalhar com uma seleção em formação, como já me aconteceu. Não queria a portuguesa, queria uma outra seleção, num outro lugar para poder absorver um voleibol diferente. Estou feliz aqui, gosto muito do Benfica. Tomara que o meu futuro seja por aqui", explicou o técnico tricampeão em Portugal.
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