"Cresci a ouvir pais de atletas de outras equipas a chamarem-me viadinho", conta Maique Reis, agora ativista contra a homofobia e o racismo
Maique Reis tem sido uma das figuras mais ativas do desporto brasileiro pela defesa das causas LGBTQIA+. O voleibolista, de 24 anos, assume abertamente a sua homossexualidade e promete continuar a lutar contra o preconceito e a homofobia. No desporto e na sociedade.
"Eu defendo as minhas maiores causas, que são o combate à homofobia e ao racismo. O mundo é diverso e todo e qualquer tipo de ser humano merece respeito. Tens de respeitar para ser respeitado, por isso procuro sempre lutar contra qualquer tipo de preconceito", começou por referir, em conversa com o UOL Esporte, revelando já ter sido vítima, mas que isso só o tornou mais forte.
"Já sofri ataques. Estamos sujeitos a isso a toda a hora e em qualquer lado. Em quadra, sempre me destaquei muito a jogar voleibol, então já vi pais de atletas de outras equipas a chamarem-me viadinho. Cresci a ouvir isso, mas moldou-me e fortaleceu-me. Vivemos num mundo em que sabemos que isto acontece. Até que eu disse para mim mesmo 'vou chegar lá e conseguir calar a boca dos que disseram que eu era isto, ou era aquilo'. Mudei e estou sempre a reinventar-me", acrescentou o internacional canarinho.
O líbero admitiu ainda que, por sentir-se parte de uma minoria, sempre sentiu ter de esforçar-se mais para atingir o topo. "As minhas opções fizeram e fazem o meu caminho muito mais árduo. Por ser homossexual e negro, tive que dedicar-me mais, trabalhar mais, para que pudesse ser respeitado, para conquistar o meu espaço. Achamos que por ser negro e homossexual tem que fazer mais do que, na teoria, um heterossexual, porque somos uma minoria. Acabamos por dar mais para ter esse destaque e ser olhado com respeito", explicou Maique Reis.
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