Olá a todos, bem-vindos a mais uma semana!
Esta semana decidi dedicar o artigo a um grupo de pessoas que tem aumentado muito nos últimos anos, os trabalhadores por turnos. Esta é uma realidade que eu tenho vindo perceber cada vez mais na consulta, sendo, que é sempre um desafio adaptar a alimentação destas pessoas, principalmente quando praticam exercício físico.
Como estes horários são cada vez mais comuns em várias indústrias de hoje em dia – saúde, aviação, transportes, etc. – estudos têm sido feitos de forma a melhorar e a manter a saúde, principalmente na nutrição e no sono, das pessoas com este tipo de horários.
Um destes estudos foi feito na Universidade da Austrália do Sul, onde foi investigado se a alteração da ingestão de alimentos durante o período noturno poderia otimizar a forma como os trabalhadores por turnos se sentem durante a noite, e se isso pode reduzir sua sonolência.
Foi testada uma questão tão simples como o impacto de um lanche, uma refeição ou nenhum alimento, sendo que o estudo descobriu que um lanche simples era a melhor escolha para maximizar o estado de alerta e a produtividade. E importante é que esta resposta tem o potencial de ajudar milhares de trabalhadores por turnos que trabalham durante a noite.
A verdade é que os trabalhadores por turnos trabalham muitas vezes no horário da noite e precisam de encontrar formas de gerir o estado de alerta quando o seu corpo está naturalmente preparado para o sono, e isso pode ser realmente desafiador. E o que é facto é que não existem muitos estudos que mostrem se isso é bom ou mau para a sua saúde ou desempenho.
Este foi o primeiro estudo a investigar como é que os trabalhadores se sentem e qual o seu rendimento depois de comer diferentes quantidades de comida.
Trabalhar no horário da noite entra em conflito com o ritmo circadiano de uma pessoa, dificultando a concentração e o despertar. A gestão da fadiga é, portanto, fundamental para a saúde e segurança no local de trabalho.
O estudo consistiu num protocolo de sete dias de trabalho por turnos simulado, avaliando o impacto de três condições alimentares: uma refeição que representa 30% da ingestão da energia durante um período de 24 horas (por exemplo, uma sandes, uma barra de cereais e uma maçã); um lanche que representa 10% da ingestão da energia (por exemplo, apenas a barra de cereais e a maçã), e nenhuma ingestão de alimentos, sendo sempre consumida a refeição às 24.30h.
Os resultados mostraram que todos os participantes relataram aumento da sonolência e fadiga, e diminuíram o rendimento durante o turno da noite, mas consumir um lanche reduz o impacto desses dessas sensações mais do que uma refeição ou a ausência de qualquer alimento. O grupo que comeu o lanche também relatou não ter sensações desconfortáveis ??de enfartamento, como observado pelo grupo de refeição.
A verdade é que ainda muito pouco se sabe sobre o tipo de alimentação que estes trabalhadores fazem, e fazendo, que tipo de alimentos comem. Sabe-se que muitos deles lancham várias vezes ao longo do turno da noite, mas é preciso entender os diferentes equilíbrios de macronutrientes, especialmente porque muitos relatam o consumo de alimentos ricos em gordura, como batatas fritas, chocolate e fast food.
Apesar de ainda haver muito para estudar sobre este assunto, optar por alimentos mais saudáveis é sempre uma mais valia. Assim, ao longo da semana vou dar dicas que espero que ajude, quem está nesta situação laboral, a melhorar a sua saúde nos mais variados níveis.
Até para a semana!
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