Mãe do craque português foi convidada do podcast 'ADN de Leão'
Dolores Aveiro recordou os primeiros passos de Cristiano Ronaldo na Academia do Sporting e a infância difícil que o internacional português teve, no podcast 'ADN de Leão'. A mãe do craque português começou por revelar um momento difícil para CR7, numa altura em que atuava pelos juvenis do emblema de Alvalade e não viajou para a Madeira porque tinha sido castigado internamente.
"Ele fez alguma asneira. Chorou e disse que queria abandonar o futebol. Disse-lhe que eles fizeram bem e ele compreendeu. Tinha roubado um iogurte a um colega. Foi castigado a despejar os contentores do lixo", contou.
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"Ele ia a passar e o Carlos Martins disse-lhe: 'Eh Ronaldo, vais de Ferrari!'. E ele: 'Algum dia hei de ter um!'. E teve.
É engraçado. Quando começou a jogar, eu chorava muito, na minha vida. E ele dizia-me: 'Mãe, não se preocupe, vou jogar futebol e vou-lhe comprar uma casa e um carro.' E foi isso que fez. Queria dar-lhe coisas, mas não podia. Queria calças de marca e eu não podia dar. Dava-me mágoa. Mas desde que não faltasse a comidinha na mesa, isso é que interessa", disse.
A adaptação de Cristiano Ronaldo ao continente não foi fácil e isso refletiu-se também na escola. "Quando ele veio para o Sporting e foi para a escola a professora gozava com a forma como ele falava. O Ronaldo chegou a atirar-lhe uma cadeira. Foi castigado. Dizia que ele tinha a mania, que era bom", referiu, acrescentando: "Lembro-me no Natal, comprei-lhe uma bola. Deu-lhe tantos pontapés que rasgou-a, rebentou-a. Só depois é que veio para casa."
Apesar de ter ficado reticente quando soube da proposta do Manchester United em 2003, Dolores Aveiro admite que "valeu a pena".
"No final [do jogo com o Manchester United] ele disse-me: 'O Manchester está interessado em mim'. E eu: 'Mas vais para lá, tão novinho?' E ele: 'Mãe, não me cortes as asas'. E assim foi. Ir para o continente com 11 anos? Custou, mas valeu a pena. Nos primeiros dois anos esteve sozinho mas depois deixei tudo e vim para cá. Sem o futebol não era ninguém, era um pedreiro. Se fosse pedreiro nunca era o melhor pedreiro do Mundo. As pessoas não dão valor como dão ao futebol. O Hugo era um grande jogador, quando estava no Andorinha queria ir para o Benfica, mas não o deixaram sair e ele desistiu. A Kátia também jogava. Ele chegou a ser apanha bolas em jogos do Sporting. Ganhava 500 escudos", realçou Dolores, que não tens dúvidas da importância que teve na carreira do filho.
"Penso que fui um grande pilar na vida do Ronaldo, se não fosse eu ele não chegava onde chegou", vincou.
A juventude difícil e os 110 cestos por dia
Também Dolores Aveiro não teve uma juventude fácil, a qual foi passada a trabalhar, para fazer dinheiro para os pais, como a própria contou.
"A minha juventude? Fazia cestos. Eu sustentava a minha casa e tinha de trabalhar muito. Tinha 20 e tal anos. Tive o meu primeiro filho com 20 anos, o Ronaldo é o quarto. A Kátia tinha 8 anos quando ele nasceu e eu tinha 30 anos. Não tenho boas memórias dos meus pais. Queriam era meter-nos a trabalhar para fazermos dinheiro. O meu pai chateava-nos no fim de semana e eu chateada fazia mais cestos. Num dia normal fazia 110 cestos, chateada fazia 130. Era trabalhar, trabalhar e trabalhar. A maior alegria que tenho são os meus netos, tenho 10", enalteceu.
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