Craque português mantém-se ao mais alto nível porque dedica "70 por cento" da sua vida ao futebol
Cristiano Ronaldo nunca escondeu que o tempo que dedica ao treino e à sua preparação física são cruciais para conseguir manter-se ao mais alto nível com quase 35 anos. Na conferência que antecedeu os Globe Soccer Awards, que amanhã serão entregues no Dubai, o internacional português voltou a abordar o tema e garantiu que nem todos os desportistas estão dispostos a sacrificar-se.
"Não há segredos nem milagres. O facto de ter ganho sempre por onde passei não é uma coincidência, quando és um campeão ganhas sempre. Sem muito trabalho, sem dedicação e paixão por tudo o que fazes não podes conseguir os troféus, os recordes e as estatísticas. Mas o mais importante é manter a motivação em alta, para conseguir manter este nível. Já não tenho de mostrar nada a ninguém, apenas a mim mesmo e à minha família", explicou.
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O facto de se manter ao mais alto nível aos 34 anos, numa idade em que muitos futebolistas já ponderarem a retirada, é explicado pelo português de forma simples. "Cuidar de mim é a minha forma de viver. Tens de sacrificar-te, dedicar 70 por cento da tua vida ao futebol, cuidar e conhecer o teu corpo. Depois há a alimentação, a preparação física, a recuperação... Nem todos os desportistas estão dispostos a fazer isto. Não o digo com o intuito de criticar ninguém, mas para manter um nível de excelência tens de pensar sempre em termos de excelência."
Galardão
O jogador da Juventus, outras cinco vezes distinguido como o melhor jogador FIFA e vencedor da Bola de Ouro da France Football, já venceu o Globe Soccer Awards, na categoria de melhor futebolista, em 2011, 2014, 2016, 2017 e 2018. Este ano volta a estar nomeado para o prémio, atribuído pela associação europeia de empresários de futebol (EFAA) e a associação europeia de clubes (ECA), numa categoria em que concorre com Messi (Barcelona), Van Dijk (Liverpool) e Salah (Liverpool).
Na corrida a jogador revelação do ano está o também português João Félix, que saiu do Benfica para o Atlético de Madrid por 120 milhões de euros, e que este ano já venceu o prémio Golden Boy, que distingue o melhor futebolista sub-21.
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