«Se houver um livre direto é teu»: ex-jogador do United relata episódio marcante com Ronaldo

Owen Hargreaves revela episódio que o marcou na final da Liga dos Campeões

Cristiano Ronaldo é muitas vezes alvo dos críticos, que o apelidam de "egocêntrico". Mas essa não é, de todo, a visão de Owen Hargreaves. O médio inglês era um dos companheiros de equipa de Cristiano Ronaldo na temporada 2007/08, quando o Manchester United conquistou a Liga dos Campeões. Hargreaves explica que dividia a cobrança dos livres diretos com o português porque ele reconhecia-lhe qualidade e capacidade para marcar.

Owen Hargreaves era um dos companheiros de equipa de Cristiano Ronaldo na temporada 2007/08, em que o Manchester United acabou por vencer a Liga dos Campeões. Nessa época, o médio inglês divida a cobrança de livres diretos com o internacional português e deixou elogios a CR7 pela forma como lidou com a divisão.

"Eu pedia-lhe educadamente para bater livres. Mas sendo honesto, estávamos sempre a treinar e ele sabia que eu conseguia bater. Ele sabia que eu marcava e eu adorava isso nele", começou por contar, à BeIN Sports.

Hargreaves recorda-se perfeitamente de um episódio específico, a final da Liga dos Campeões de 2008, um dos jogos mais importantes da história recente do Manchester United.

"Estávamos a treinar os livres antes da final da Champions contra o Chelsea, ele estava num lado da área e eu do outro. Eu marquei nove em dez no canto superior, estava o Edwin van der Sar na baliza. O Edwin chegou ao pé de mim e disse-me: ‘Owen, se tivermos um livre direto na final da Champions, tens de o cobrar’. Eu respondi-lhe: ‘Não o posso tirar ao Cristiano, é o Cristiano Ronaldo!’", explicou. Só que no dia da final Hargreaves revela que Cristiano Ronaldo mostrou que não é nada egocêntrico.

"No jogo, já no balneário, estávamos a aquecer para subir para o relvado, ninguém à minha volta. O Cristiano chega-se ao pé de mim e diz-me: ‘Owen, se tivermos um livre direto, é teu, vi-te treinar’. Isto era ele. Toda a gente pensa que é tudo sobre ele e que é egocêntrico, mas se fores bom em algo ele é o primeiro a ver isso. E por isso é que bati vários livres nesse ano, porque ele sabia que eu poderia marcar. Admiro isso nele", concluiu.

Por Miguel Custódio
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