Ricardo Costa
O ato eleitoral agendado no Vitória Sport Clube não é apenas importante para a escolha da sua liderança ou para a definição da sua estratégia para o próximo mandato. Diz respeito a Guimarães e a todos os vimaranenses, independentemente de serem, ou não, associados. Isto, porque o Vitória representa a maior paixão desportiva da nossa comunidade e é, sem sombra de qualquer dúvida, um emblema embaixador da cidade.
Há uma ligação emotiva entre os vimaranenses e o clube do Rei. Há, também, uma relação social, identitária e económica forte e sustentável. Assim, ao decidir o futuro do Vitória, estamos a decidir o futuro de parte da nossa história coletiva, do nosso desígnio, que deve ser sempre ambicioso e vencedor.
Saúdo, por isso, todos os sócios que se têm empenhado neste período eleitoral, nomeadamente na discussão de ideias e de projetos desportivos para as diferentes modalidades e que, através da sua dedicação, do seu fervor e da sua participação, fortalecem o Vitória Sport Clube, com elevação do discurso, apresentação de propostas e com diálogo para fortalecer o nosso emblema.
Sabemos que somos mais do que um clube, desde logo pelo orgulho vimaranense que nos coloca entre os melhores, distinguindo-nos. Por isso, o Vitória merece ser pensado, discutido e valorizado também pela sua dimensão económica, porque traz à cidade pessoas de outras geografias em competições nas diversas modalidades e em eventos ou encontros de relevo que têm palco, nomeadamente, no Estádio D. Afonso Henriques.
O Vitória deve refletir o seu legado e o seu futuro, deve animar as bases e entusiasmar os adeptos, com equilíbrio na gestão e rigor nos projetos. Deve continuar a ser uma referência na formação de atletas e continuar a apaixonar os vitorianos e os vimaranenses, de uma forma geral. A competitividade do Vitória ajuda a mobilizar pessoas, a atrair investimento e a engrandecer o nome de Guimarães, que se agiganta em cada conquista desportiva do nosso clube.
Por fim, os sócios devem procurar construir, agregar e garantir a estabilidade do clube, da sua gestão e do seu desenvolvimento. Afinal, e que me perdoem os mais apaixonados adeptos e os sócios de hoje e de sempre, mas o Vitória é de todos.