Carlos Ribeiro

Carlos Ribeiro
Carlos Ribeiro Professor Universitário

Alerta amarelo

Escrevi na última crónica que o jogo do Vitória com o Moreirense poderia confirmar se os sinais negativos da primeira parte com o Estoril tinham ficado para trás, ou se os positivos da segunda seriam indício da normalidade desejada. Está confirmado. E as conclusões são, no mínimo, preocupantes.

O que vimos basta para que soem os alarmes. À falta de agressividade, juntou-se a ausência. À desorganização, mais desinspiração.

Luís Pinto foi contundente no final. E a contundência, dita daquela forma, só admite um caminho. Ou a equipa sente as palavras e reage no próximo sábado, ou o caminho pode estreitar-se demasiado.

Olho com espanto para a naturalidade com que muitos aguardamos até que decisões drásticas se apoderassem do Clube. Sinais dos tempos. Preocupantes. Tempos em que apostar numa coisa e no seu contrário parece hábito, em que a rapidez das dispensas baixa os padrões de exigência e nos leva a aceitar como normal o que está longe de o ser.

Noutra crónica escrevi também sobre a preocupação com a resolução da 'novela' da centralização dos direitos televisivos. As notícias mais recentes e as contas dos investimentos de determinados clubes não fazem senão adensar as inquietações. A assimetria no futebol português cresce, e há quem insista em cavalgar a ideia de que será tanto maior quanto mais pequenos forem os concorrentes. Também aqui o caminho se vai estreitando, até deixar de haver caminho.

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