Carlos Ribeiro
A apresentação do plantel - com um enquadramento magnífico - trouxe poucas surpresas, além da diversidade de gostos musicais dos nossos atletas. Mas procuremo-nos inspirar na música que entoou na subida da equipa técnica: “É preciso perder para depois se ganhar /E mesmo sem ver, acreditar/Sei que o melhor de mim está pra chegar.”
O início do campeonato aproxima-se, mas antes ainda há o peculiar jogo de apresentação. “À boleia” de uma justificação plenamente plausível, e que nos impede de utilizar o relvado do nosso Estádio, houve a estranha escolha da Cidade de Barcelos para o jogo. A menos que esta escolha faça parte de uma estratégia arrojada para cativar adeptos na terra do Galo, é difícil compreender a opção, tendo em conta as alternativas que saltam à vista.
Guardei para o fim a nota que, para mim, mais importa: Tomás Händel. O capitão. O seu percurso no Vitória é um testemunho claro da importância de apostar na formação. Para além de ser um excelente jogador, é um atleta que nunca negligenciou a vertente académica, enquanto foi possível conciliá-la com as exigências do futebol profissional.
Tecnicamente evoluído, intelectualmente preparado, depois de uma época em que deu nas vistas, acredito que este ano - e aqui entra alguma fé em que não saia, porque sabemos bem o peso que tem - será a pedra basilar do Vitória versão 2025/26. Ele merece. E o Vitória também.