Carlos Ribeiro

Carlos Ribeiro
Carlos Ribeiro Professor Universitário

Respira

Respira... Um ensinamento ancestral, sobretudo em momentos delicados. Beneficio por escrever só hoje; outros, com mais responsabilidades, podiam seguir o conselho.

O pós-jogo foi pior do que o próprio jogo: não resolveu problemas, adensou-os. E trouxe uma inversão de caminho que, a existir, devia ter sido explicada antes da época e não no seu decurso.

De um presidente não se espera que condicione a sua permanência a um 5.º lugar meses após eleições. Esperam-se respostas. Se pediu para deixarem os miúdos respirar, logo a seguir tapou-lhes a boca em plena corrida, condicionando-os à sua continuidade por um objetivo que, com a razia no plantel, parece bem mais difícil.

O que se pedia era que explicasse por que entram reforços que saem no mesmo mercado, ou como um jogador passa de 'bandeira' a quase dispensável. Que justificasse a política de contratações, vendas e dispensas, a sangria dos últimos dias, ou como olhamos para saídas inusitadas e as confrontamos com as mensagens de despedida dos atletas.

No fundo, que explique por que o ar está irrespirável. Isso, sim, deve condicionar um presidente: se o projeto se esgotou, se há capacidade de dar a volta sem se refugiar na fé.

No resto, e como sempre, estaremos lá, para dar fôlego, apoiar, sofrer e acreditar. Disso nunca nenhum plantel poderá ter dúvidas.

Finalmente, o agradecimento. Obrigado Tomás, por nos lembrares que o Vitória ainda tem histórias que encantam. E obrigado, Tiago: se fosse por nós, talvez também não terminasse assim.

Deixe o seu comentário

Últimas Opiniões

Opinião

Pub

Publicidade

Últimas Opiniões

Opinião