Pedro Brinca
O frenesim à volta dos direitos audiovisuais aumenta à medida que nos aproximamos das datas limite para definição dos regulamentos e modelos de comercialização dos mesmos. Relativamente a 2021, quando o decreto-lei que obriga à negociação centralizada foi promulgado, já se percebe hoje que os mais de 300 milhões de valorização mais não eram que um devaneio de quem acha que aplicar regras de três simples à valorização dos direitos da liga espanhola é uma análise séria dos determinantes do valor dos direitos em Portugal. Percebe-se também que sem uma valorização dessa magnitude é impossível que ninguém saia prejudicado relativamente aos valores de 2015. Hoje fala-se inclusive que 10 ou 20 milhões a menos nos três principais clubes em Portugal não fazem diferença nenhuma, porque facilmente são compensados com melhor gestão ou melhor scouting.
