Artur Fernandes
Ao ritmo de Pelé, Stalone e Caine, hoje avanço uma fuga pelo caminho da esperança. O futebol já se joga, a bola rola, os jogadores entregam-se, os treinadores dedicam-se mas o espetáculo não é o mesmo. É o possível. E o necessário para a sobrevivência. Futebol sem público é treino. E treino só tem emoção para os envolvidos. E não é muita. E que o espetacular pontapé de bicicleta de Pelé e o penalty defendido por Stalone no filme supra citado, nos faça acreditar que estas crises mundiais se vencem no jogo e com o jogo. E que seja um salto de mentalidade, de arrojo e ousadia que todos nós precisámos para ultrapassar esta fase tristemente devastadora.