Bruno Prata

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Vão-se os anéis, ficam os dedos

A tentação é grande, mas são precisamente as sentenças mais linguarudas, calamitosas e definitivas que, nos últimos dias, inundaram o espaço público e as redes sociais que me fazem ter ainda maior prudência na análise à forma como o Sporting geriu este mercado de transferências. Salta à vista que várias coisas não correram bem e que houve processos mal geridos. Mas aconselha o bom senso que se aguarde um pouco mais antes da ponderação definitiva – até por serem sempre possíveis novidades de última hora que este texto, obviamente, nunca poderia contemplar. Não é sequer ainda possível perceber nitidamente se o Sporting, à medida que foi descartando alguns dos seus melhores anéis (Bas Dost e Raphinha, mais do que Thierry Correia e Diaby), tem estado apenas a desentalar os dedos ou se, pelo contrário, o afogadilho e a urgência financeira já estão a fazer com que estropie as suas próprias falanginhas e falangetas.

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