Num estalar de dedos, deixou de se palavrear a falta que fazem João Félix e Jonas ao Benfica e ficaram embargadas as censuras à política desportiva que privilegia a aposta no viveiro do Seixal gastando 17 milhões num Vinícius que chegou a ser sovado como se se tratasse de um artigo contrafeito. Silenciaram-se também aqueles que já tratavam Bruno Lage como um técnico sobreavaliado e, nalguns casos, mesmo desqualificado. E Lage lá voltou a ser descrito como um erudito da bola até por quem já o fustigava, como se Bielsa tivesse toda a razão quando disse que o elogio, no futebol, é hipocrisia pura.