Bruno Prata

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Bruno Lage, o Bem e o Mal

Há algo de sobrenatural no futebol, uma centelha mágica que, por vezes, resulta incontrolável e que faz com que certas vitórias nem mereçam ser festejadas, como diria Bielsa. Mas essa faceta inopinada e acidental não se aplica num jogo em que o FC Porto passou pela Luz como um rolo compressor, embolsando os três pontos quase sem se despentear. Os portistas nunca se distraíram e tiveram uma facilidade imprevista e até insultante para mandar no jogo, como de resto concedeu, no final, o técnico do Benfica. Mas se Bruno Lage voltou a ser (justamente) gabado pelo discurso transparente e honesto (designadamente quando elogiou a "grande conferência do Sérgio Conceição", que "explicou tudo muito bem"), poucos sobrelevaram a pequena parte da sua explanação em que pareceu notar-se-lhe alguma acidez: "Agora não me peçam para pensar o futebol assim… para anular o adversário e sair em transição. Dessa maneira nós não tínhamos feito o que fizemos na época passada".

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