Bruno Prata

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Bruno Prata

O êxito e a querela do lateral-direito

Uma hora antes do início do Alemanha-Portugal, critiquei severamente Roberto Martínez por deixar Vitinha no banco de suplentes e por adaptar João Neves à lateral-direita. Usei expressões até talvez demasiado belicosas porque, no caso de Vitinha, não me entrava na cabeça que o selecionador estivesse a pensar, como o próprio fez questão de assumir, no conjunto dos dois jogos e na necessidade de gerir o desgaste de um jogador extraordinário, mesmo que derreado pelo desgaste da final da Champions. O meu principal contra-argumento foi que o segundo jogo só seria importante se ganhássemos à Alemanha, porque jogar a decisão do terceiro e quarto lugares da Liga das Nações é sempre menos palpitante do que ler um compêndio sobre a vida secreta das formigas. Relativamente a João Neves, mais do que desentender a dispensa de Nélson Semedo e Dalot, condenei o desaproveitamento das sinergias que Vitinha e João Neves trazem do PSG. Aproveitei ainda para reprovar o risco da aposta em soluções que, por falta de tempo, não podiam ter sido devidamente testadas no treino.

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