Bruno de Carvalho propôs à Federação Portuguesa de Futebol a "introdução de um mecanismo de responsabilização dos clubes pelas declarações proferidas por comentadores que lhe sejam manifestamente afetos". A proposta revela um equívoco: que os comentadores representam os clubes. Este equívoco é responsabilidade da comunicação social, que aceita comentadores indicados por direções. É como se o comentador estivesse para o clube como o deputado está para o partido. E é isto que cria o perverso hábito dos clubes terem uma comunicação oficial – a dos presidentes, treinadores e diretores de comunicação – e outra oficiosa – a dos comentadores. É a oficiosa que, com ou sem cartilhas, geralmente atira gasolina para o fogueira. Em vez de combater a perversidade, Bruno de Carvalho quer oficializá-la.
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