Chegamos ao Sambódromo – mais de meia-hora depois da hora prevista porque, mais uma vez, o motorista perde-se – à espera de ver uma vitória dos Unidos da Tijuca (a escola do bairro olímpico) e afinal saiu-nos uma Mangueira... de água fria. Talvez em igualdade com a saída prematura de prova da Seleção de ténis de mesa, a maratona feminina foi o ponto baixo de uma primeira semana em que a medalha de bronze de Telma Monteiro foi um bálsamo. Venha daí agora a segunda parte dos Jogos Olímpicos, onde normalmente a comitiva nacional mais ganha. E quem sabe se à hora em que o estimado leitor pega neste jornal já não se conhece novo resultado importante por parte de Patrícia Mamona ou Susana Costa (ou as duas, por que não), na final do triplo salto feminino. Por falar nisso, deixem-me pegar nas minhas trouxas e seguir até ao Estádio Olímpico. Ainda faltam umas horas para a prova, mas nunca se sabe se o autocarro ainda vai dar a volta a São Paulo antes de chegar ao Engenhão. É desporto olímpico, por cá.