Renovar para Tóquio

Para lá dos problemas de organização, os Jogos do Rio bem juntaram várias gerações de atletas excecionais, que fizeram da competição um enorme sucesso desportivo. Tóquio terá o desafio da renovação: ao contrário dos últimos quatro Jogos, não haverá Phelps e não haverá Bolt, seguramente os dois atletas mais mediáticos do universo olímpico dos últimos anos. E o interesse dos Jogos pode ressentir-se. Mas há gente nova a despontar. Ledecky já é uma certeza, embora lhe falte algum do carisma que Phelps aprendeu a ter. Simone Biles poderá ainda brilhar em Tóquio, não desprezando que na ginástica as gerações se renovem a uma velocidade imparável. E no atletismo há Andre de Grasse, prata nos 200m e bronze nos 100m e que parece ter ali algo de estrela. Ou Niekerk, excelente em todas as disciplinas rápidas. Para Tóquio faltará talvez um daqueles craques de encher estádios ou pavilhões, como são Bolt ou Phelps, mas a continuidade parece assegurada. E em 4 anos muito pode acontecer.

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