Eládio Paramés
Não há muitos anos, era habitual ouvirmos candidatos à presidência de um clube prometer que, caso eleitos, iriam seguir o «modelo do Ajax». Era uma promessa que todos sabiam ser mentirosa, mas a utilização em campanha eleitoral do nome de um dos gigantes do futebol europeu e mundial era utilizada como se tal fosse possível. Claro que não era, por razões várias, entre as quais um esquema organizativo de recrutamento na prática impossível de aplicar em Portugal.