Eládio Paramés
O despedimento de José Mourinho do Fenerbahçe é o mais absurdo de todos aqueles de que o treinador já foi vítima. E, neste caso, mais do que aquele que aconteceu no Tottenham, quando Daniel Levy o despediu na véspera de uma final a que os londrinos não chegavam há anos, ou até do da Roma, quando os Friedkin, os americanos dos filmes, o mandaram para casa depois de ter levado o clube a duas finais europeias, uma das quais ele conquistou e só não ganhou a outra por ter sido espoliado por um árbitro que não assinalou um penálti que só ele não viu. E, agora, foi despedido por querer disputar a Champions League e, só por isso, meter uns bons milhões de euros nos cofres do clube turco. O que, pelos vistos, pouco ou nada interessava a Ali Koç.