Filipe Alexandre Dias
Bem ao seu estilo rufia, o futebol português andava a portar-se mal na sala de aula e foi chamado ao quadro. O professor não precisava puxar da régua (que ainda aquecia muita palma de mão nos anos 1980…), de berrar ou sequer de ralhar com o menino ladino, que julgava tudo poder resolver na base da trapaça. Bastou explicar-lhe serenamente que, ao parar para pensar e esfriar a cabeça, sem jogadas súcias, pode-se ganhar limpo confiando apenas nas nossas qualidades e abraçando a inovação. E o futebol português lá voltava ao seu lugar. Não ia curado, mas sim mais lavado da alma. O professor era sueco…