Joaquim Evangelista

Joaquim Evangelista
Joaquim Evangelista Presidente da direção do SJPF

O Diogo, o André e o tanto que nos deixam

A tragédia que nos levou o Diogo e o André tem provocado uma onda de amor e solidariedade como há muito não se via. No Sindicato dos Jogadores começámos a seguir a carreira do Diogo desde muito cedo, destacando-se por ser um jovem talento que merecia os elogios dos nossos delegados na entrega de prémios, pela garra e entrega. Representava tudo o que personificamos num grande jogador e tinha uma humildade, resiliência e forma de estar na vida que só é perfeitamente compreendida por aqueles que vêm de baixo e conquistam o que têm a pulso, fruto do seu trabalho, sem que nada lhes seja dado de bandeja. Tinha, ainda assim, a capacidade para respeitar, compreender e ter uma enorme empatia pelos outros. Anos mais tarde, não se esqueceu de nós quando o André precisou de ajuda e empenhou-se na resolução do problema do irmão, de uma forma que me comoveu, tantos foram os exemplos que já tive de figuras com impacto mediático, a quem a ligação familiar ou afetiva não dizia grande coisa. Era pai de família, desportista de elite, empreendedor, ídolo de uma geração. Por tudo isto, e muito mais, é difícil encontrar palavras de homenagem suficientes para enaltecer alguém que devíamos estar a celebrar, por muito mais tempo.

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