Num ano atípico, mas que veio para durar, em que a Liga Saudita manda e dispõe dos jogadores como quer e entende.
Toda a gente sabe, actualmente, quem decide nos clubes é a parte financeira, grandes jogadores rumaram à Árabia Saudita e outros se seguirão.
Sou do tempo que Espanha, pelo Real Madrid e Barcelona, tinham sempre uma palavra a dizer no mercado de transferências. A vinda de Bellingham para o Real Madrid foi uma excepção e está a tornar-se preponderante com um início de época espectacular – marcou 5 golos em 4 jogos e deu várias vitórias ao Real Madrid.
Tem tido um alto rendimento e é muito novo ( 20 anos), que permite pensar que será amortizado rapidamente e que não será um flop como outros jogadores: o caso mais recente Hazard.
Bellingham passou pelo Manchester City e não se afirmou, rumou ao Borussia Dortmund, daí veio para o Real Madrid por 105 milhões de euros.
Pode dizer-se que Bellingham tem estado melhor que o Real Madrid, compreende-se a suplência de Modric. Tanto joga a médio como avançado e, o mais importante, marca golos e resolve.
Bellingham ainda tem um longo caminho a percorrer, mas para já, Benzema não faz falta e Vinícius está lesionado.
O que impressiona é que parece que joga no Real Madrid há anos e parece um jogador maduro e experiente, mas só tem 20 anos.
Aquando da saída de Ronaldo do Real Madrid deixei de seguir o Real Madrid, mais tarde, fiz o luto e voltei por Vinícius, um jogador fantástico, mas agora estarei atento a Bellingham.
É importante haver jogadores com estas características que resolvem um jogo, jogam em várias posições e se afirmam, saindo um pouco da táctica imposta pelos treinadores.
Bellingham é a coqueluche do Real Madrid, já é um ídolo e muito admirado.
Nota: O FC Porto está a jogar mal e não mereceu sequer empatar com o Arouca. O que se passou no jogo é mau de mais para ser verdade. O tempo de jogo ficará na história negra deste campeonato. O FC Porto quer os seus dirigentes, quer jogadores, quer treinadores têm que mudar de registo e não culpar os outros. O FC Porto tem que perceber que nem sempre se pode vencer, daí, não se inventar e arranjar subterfúgios de toda a ordem e alguns imaginários.