Joaquim Jorge

Joaquim Jorge Fundador do Clube dos Pensadores

Djokovic-Alcaraz, duelo épico

Vi a final do Masters 1000 de Cincinnati pela televisão, do princípio até ao fim, com a entrega protocolar do troféu. Foram cerca de quatro horas, mas não dei o tempo por mal empregue e adormeci depois das 2h da manhã.

Foi tal a emoção e incerteza que até soei, só de assistir. A partida não havia maneira de acabar com inúmeros volte-faces e troca de bolas fantásticas e impressionantes, chegando ao limite de serem salvos vários match-points.

Quem não viu, aproveite e vá à SportTV e procure para ver, pelo menos o último set. É impressionante e indescritível o que se passou.

O equilíbrio foi notório, ora Djokovic por cima, ora Alcaraz na frente com break points salvos de forma que causava espanto. Parece que um ia vencer, mas  de repente tudo muda e perde essa vantagem.

Esta final foi uma verdadeira montanha russa em que nenhum dos jogadores, Djokovic e Alcaraz mereciam perder.

Djokovic venceu e mostrou porque é o melhor jogador do mundo de todos os tempos ( que me perdoem Federer e Nadal). Na entrega protocolar, nos discursos,  Alcaraz respondeu a Djokovic que nunca se dá por derrotado enquanto há jogo, porque é espanhol. Porém, Djokovic é sérvio e remontou à moda espanhola depois de ter perdido o primeiro set, ter tido um golpe de calor, reencontrou-se e vingou-se de Wimbledon.

Alcaraz esteve bem para Djokovic, mas Djokovic é Djokovic, pode ter 36 anos, mas tem muita experiência e frieza em pontos decisivos.

Djokovix disse que foi das partidas mais duras e espectaculares que disputou. E, também, para quem assistiu, imprópria para cardíacos. Esta vitória de Djokovic, que levou a sua prestação ao limite teve uma componente física e outra psicológica.

Foi uma grande vitória de Djokovic, que volta a ter ascendente sobre Alcaraz, ainda não está na hora de passar o testemunho, apesar da sua idade.

Djokovic esteve dois anos afastado de torneios de ténis nos USA, devido à COVID 19, isso fê-lo perder imensos pontos na ranking ATP. Estava destacado em 1.ºlugar, antes da pandemia.

E, irá com certeza voltar ao lugar que lhe pertence – ser n.º 1 mundial.

Esperemos pelo US Open.

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