Joaquim Jorge
O "velho" rei está de volta. Depois de ter perdido a final de Wimbledon, tendo sido recentemente operado ao joelho, nada como esta vitória para recalibrar o jogo de ascendente psicológico com Alcaraz.
Todos querem que Alcaraz seja o novo Nadal, mas vai ter que esperar ainda algum tempo.
Djokovic já venceu tudo que havia para vencer, faltava-lhe a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Assim a conseguiu com 37 anos, e pela aparência, ainda tem corda para vencer mais umas coisas.
A passagem do testemunho fica assim adiada. No Domingo assisti a uma obra de arte com raquete.
Alcaraz tem um pouco de Federer, Nadal e Djokovic, mas não pôde com a resistência de Djokovic à moda de Nadal. Teve um espírito muito forte para resistir ao ímpeto avassalador de Alcaraz, mais novo, 16 anos.
O seu joelho aguentou-se protegido por uma joelheira de protecção e assim aconteceu.
Djokovic completou o seu palmarés com esta medalha de ouro olímpica e já tem o "Golden Slam".
Eu era fã da elegância de Federer e reconhecia os feitos de Nadal em terra batida, porém, Djokovic é o GOAT do ténis e um dos melhores atletas do Mundo de todos os tempos. Os números falam por si e contra factos não há argumentos.
2 – Pugilista trans
A pugilista italiana Angela Carini disse que nunca ninguém lhe havia batido daquela maneira e não parece uma desculpa esfarrapada. A culpa vai para o COI por permitir a existência da atleta argelina Imane Khelif como mulher. Talvez, criar uma categoria separada para competir, acho que é o mais justo para todos. Tem que se ver o que é uma mulher. É uma questão de respeito e de igualdade numa competição. Se for uma mulher tem o direito de competir apesar de ter mais força, outra coisa é a influência da testosterona.
3 – FC Porto
FC Porto contra Sporting foi a loucura total! Há muito não se via assim um jogo. O FC Porto a perder 3-0, ninguém diria que ia dar a volta ao resultado. Foi bom para o Vítor Bruno, foi bom para André Villas-Boas, mas foi mau para o Sporting e foi mau para os detractores internos do FC Porto. O FC Porto começa com o pé direito e com uma força anímica que não deve desperdiçar neste início de época.
*escrevo ao abrigo do antigo AO