Jorge Faustino
Na primeira volta do campeonato, na jornada em que o João Pinheiro dirigiu o Benfica - FC Porto e o Luís Godinho o Sp. Braga - Sporting, as palavras competência e excelência fizeram parte do título do meu artigo de opinião de então e referiam-se à qualidade das arbitragens nesses dois importantes e mediáticos jogos. Também nessa altura sublinhei o fair play e respeito que envolveu essas duas partidas, dentro e fora do campo. Ora, passados alguns meses, com as mesmas equipas e os mesmos árbitros, mas um contexto mais exigente – considerando a proximidade do fim da 1ª Liga e o que estes jogos podem ter significado para o seu desfecho – regozijo-me de poder repetir os elogios a todos os intervenientes. Aconteceram erros? Naturalmente. As arbitragens tiveram influência negativa na definição dos resultados? Claramente que não! E é disso que o futebol português precisa. Sobre as nomeações destes dois árbitros para estes jogos importantes, ainda houve algumas vozes que tentaram criar alguma polémica, usando a conversa do “repetir nomeações?” ou mesmo “não há outros árbitros?” A resposta deram-na em campo o João e o Luís. E eu reforço essa resposta fazendo uma pergunta/analogia: “Se o Gyökeres ou o Pavlidis estão em excelente forma, não faz sentido usá-los sempre que possível e, principalmente, nos jogos mais decisivos?”