José Miguel Sampaio e Nora
A campanha eleitoral para a presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional ficou marcada, na última semana, por acusações da existência de eventuais conflitos de interesses de cada um dos candidatos. Não me querendo pronunciar sobre a veracidade das mesmas, lamento que o debate eleitoral tenha entrado por estes caminhos e não se tenham discutido temas mais relevantes para a indústria, sobretudo tendo em conta o legado que herdam da anterior presidência, os desafios que se avizinham para o futebol profissional português e que têm na venda centralizada de direitos televisivos o seu ponto mais relevante. Percebeu-se que o período alargado para a realização das eleições visava encontrar algum consenso em torno de uma candidatura, pondo fim aos tempos de divisão que existiram em tempos na liga, no entanto deduz-se pelo número de subscrições que haverá um maior consenso numa das candidaturas, mas não unanimidade.