José Miguel Sampaio e Nora
O não licenciamento da Boavista SAD para as competições profissionais ou para as competições não profissionais, não se pode dizer que seja um facto inesperado, mesmo para aqueles que apesar de gostarem de futebol, não estão tão atentos a estas questões da indústria e ou da perspetiva jurisdicional do futebol. Era, de facto, algo que já era expectável há várias épocas, sobretudo pelas notícias que vinham a público e que davam conta da fragilidade financeira que esta sociedade desportiva atravessava, nomeadamente por causa dos sistemáticos atrasos no pagamento de salários, ou pela falta de água quente em dia de jogo. No entanto, não podemos deixar de destacar aqueles que vestiram a camisola e foram aguentando o barco até à última gota de suor.