José Miguel Sampaio e Nora
Há umas semanas escrevi sobre o momento que atravessam estas questões da centralização de direitos televisivos, sobretudo a situação criada com a rescisão operada pela DAZN com a Liga Francesa de Futebol (LFP). Por cá, esta temática sofreu, também, alguns desenvolvimentos nos últimos dias, despoletados, sobretudo, pela carta enviada pelo Benfica e as reações que se seguiram a esta. Quanto a mim ainda é cedo para dizer se o processo de centralização em Portugal vai sofrer alguma alteração, no entanto não podemos esquecer que há já um diploma legislativo aprovado para o efeito, o Decreto-Lei n.º 22-B/2021 de 22 de março, que por ora se mantêm em vigor e que, até algo em contrário, obriga a que este processo de centralização esteja num ponto sem retorno.