Leonor Pinhão
Marcadas para 25 de outubro as eleições do Benfica têm ingredientes novos. Bastavam-lhe apenas ser as eleições do Benfica para despertarem enorme interesse por parte da imprensa e da opinião pública, mas com ingredientes novos o interesse atinge níveis insensatos. Do ponto vista formal, o primeiro ingrediente novo chegou na derradeira revisão estatutária e impõe o recurso a uma segunda volta se, na primeira, nenhuma candidatura obtiver maioria absoluta. Do ponto de vista filosófico, o segundo ingrediente novo – novo porque pouca gente contaria com este dado há uns meses – é a candidatura de Luís Filipe Vieira que vem, notoriamente, baralhar os pressupostos dos que apontavam para a candidatura de Rui Costa como a legítima herdeira daquilo a que se convencionou chamar 'vieirismo'.