Marco Ferreira
O futebol é um desporto propício ao erro por existirem contactos permitidos e justificados pela falta de objetividade das leis de jogo. O fator humano é sempre decisivo na forma como os árbitros analisam e punem as situações em campo, muitas vezes alegando questões de interpretação para justificá-las. O jogo em Moreira de Cónegos é um exemplo pela forma como a ‘interpretação’ é utilizada para justificar o injustificável, contando com a ‘cumplicidade’ de alguns especialistas. No início do jogo, há um penálti por assinalar sobre Jovane após rasteira de João Aurélio, o árbitro nada assinala e o VAR ignora a situação. Erro apontado pelos especialistas. Halliche é expulso por destruir uma clara oportunidade de golo, o defesa perde a bola e, na tentativa de recuperá-la, impede a progressão do adversário, existindo posteriormente uma troca de braços entre os jogadores. Árbitro assinala, o VAR valida. Erro apontado por alguns especialistas, justificando que o atacante agarra. No final do jogo, uma camisola é agarrada e esticada dentro da área. O árbitro nada assinala, o VAR alerta para penálti e, após ver as imagens, o árbitro insiste em não punir o óbvio. Especialistas que até tinham interpretado uma falta atacante na expulsão de Halliche, desta vez com a camisola visivelmente agarrada e esticada, defendem a decisão final do árbitro!