Miguel Sousa Tavares

Miguel Sousa Tavares
Miguel Sousa Tavares Jornalista

A hora da decisão

1 A sete jornadas do fim, o Benfica mostra-se actualmente bem melhor do que o Sporting, fruto de sete vitórias consecutivas, de um ritmo de jogo montado por Bruno Lage bem mais acutilante e de um investimento superior no apetrechamento da equipa, renovado a cada abertura de mercado, como a última, em Janeiro. No próximo domingo o Benfica terá um teste de fogo no Dragão, onde, tal como em Braga, mora uma das duas equipas que podem determinar o desfecho da disputa entre os dois clubes da capital, tanto ou quase tanto como o confronto directo entre ambos, lá mais para a frente. Com o FC Porto afastado da disputa principal, limito-me a formular o desejo de que não venha a ser o VAR a decidir quem será o campeão de 2025. Porque há sinais preocupantes disso, como se viu neste jornada, onde todos beneficiaram de penáltis de VAR discutíveis, embora nenhuma arbitragem tenha dado ocasião para tanto falatório como a do jogo do Sporting na Amadora - uma arbitragem que certamente não entrará para o histórico das queixas de arbitragem a que os sportinguistas se entregam sempre que se acham prejudicados, mas obviamente esquecendo as de sinal contrário, de que não guardam nem memória nem registo. E a da Amadora foi uma destas. Gyökeres lá assinou mais dois golos, ambos de penálti, e são impressionantes as prestações que acumula aos 30 golos que já leva no campeonato. Também é impressionante constatar que 13 foram de penálti. Aliás, para quem tanto falava dos penáltis de Taremi ao serviço do FC Porto, é curioso comparar os registos de ambos, aqui recordados anteontem: em 122 jogos pelo FC Porto, Tareimmarcou 18 de penálti e com menos de metade dos jogos pelo Sporting (59), Gyökeres marcou apenas menos um (17).

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