Miguel Sousa Tavares

Miguel Sousa Tavares
Miguel Sousa Tavares Jornalista

A agonia de um dragão

1 Não vale a pena gastar muito papel para tentar compreender as causas da derrota, tremenda e humilhante, do FC Porto às mãos do Benfica. Mesmo considerando que beneficiou de três momentos de sorte decisivos – um golo aos 41 segundos e duas grandes oportunidade de golo do Porto desperdiçadas por Mora aos 5 minutos e Samu aos 25 – o Benfica ganhou como quis, matou quando achou oportuno e descansou quando lhe apeteceu. Nem sequer precisou de fazer um grande jogo, de ter bola ou de rematar mais: limitou-se a ser melhor, individual e colectivamente, em tudo o que fez, ter uma ideia de jogo e saber planeá-la e aplicá-la. Estou em crer que se tem sido o Porto a colocar-se em vantagem aos 41 segundos, mesmo assim o Benfica ganharia sem problemas. A diferença de qualidade, comparando equipa e técnicos, é a maior das últimas décadas e insisto na ideia de que, neste momento, o Benfica está bem melhor encaminhado para o título, apesar de subtis ajudas arbitrais aos leões, como mais uma vez se viu na parte final do jogo com o Braga.

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