Miguel Sousa Tavares

Miguel Sousa Tavares
Miguel Sousa Tavares Jornalista

Na AF Lisboa joga-se 13 contra 10

Contra o meu gosto e hábito, esta crónica é inteiramente dedicada à arbitragem, pois o que se passou nesta 7ª jornada não deve ser coberto pela diáfano manto dos comentadores adeptos dos grandes de Lisboa. Está em jogo este ano apenas um lugar garantido na próxima edição da Champions e outro nas pré-eliminatórias: quem, dos grandes, ficar de fora tem pela frente um pesadelo certo. E esse desfecho não pode vir a ser decidido da mesma forma que o foram nesta jornada os jogos de Benfica e Sporting, ambos jogando na prática com 13 elementos (os 11 de campo, mais o árbitro e o VAR) contra 10 do adversário. Sobre a escandalosa arbitragem de Luis Godinho que deu a vitória ao Sporting em Faro ocupo-me mais abaixo. Por ora, foco-me no primeiro ‘jogo do título’ e no caso do jogo, que viria a determinar a sua sorte a favor do Benfica aos 19 minutos, quando o FC Porto, mesmo com seis baixas contra nenhuma do Benfica, já tinha tomado conta do jogo, com mais posse de bola, mais ataques e 5 remates contra 2. A altura estrategicamente escolhida por João Pinheiro para, com a concordância de Artur Soares Dias, vir em socorro do Benfica, expulsando Fábio Cardoso.

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