Miguel Sousa Tavares
É sempre triste dizer adeus, sobretudo quando a despedida é inesperada e motivada por razões mesquinhas. Hoje despeço-me dos leitores do Record, pondo fim a uma colaboração feita a pedido do seu director Bernardo Ribeiro e que muito prazer me deu. Mas há circunstâncias que não nos permitem compactuar com o que não tem conciliação possível. Eu sei bem que quando se tem opinião publicada, de forma regular e sem fugir à controvérsia, criam-se admiradores, mas também adversários e inimigos.