Miguel Sousa Tavares

Miguel Sousa Tavares
Miguel Sousa Tavares Jornalista

Ter orgulho no meu clube

Há várias maneiras de um adepto se relacionar com o seu clube do coração, independentemente de ser sócio, acionista, dirigente ou simplesmente simpatizante. Pode ser-se um adepto distante, que segue pouco o clube, fica feliz com as vitórias mas não sofre demasiado com as derrotas. Pode ser-se um adepto atento, empenhado na vida do clube, que sofre e vibra com tudo e que é também, por natureza, concordante e acrítico com quem o dirige. E pode ser-se tudo o anterior mas não prescindir de um espirito igualmente atento, mas critico. Eu pertenço a esta terceira categoria: sou portista desde que me conheço, por berço e por paixão instintiva, por devoção e por gratidão – a devoção muito antes de ter motivos de gratidão, as dores das derrotas muito antes das alegrias das vitórias.

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