Pedro Adão e Silva
No último ano, nenhuma esfera da nossa vida escapou ao impacto negativo da Covid: mudámos comportamentos e adaptámo-nos bem para além do que julgávamos possível. O desporto e o futebol em particular também tiveram de se reinventar – para a maioria dos praticantes, há 12 meses que não há competições e, durante um grande período, nem sequer houve treinos. Sintomaticamente, num país com pouca prática desportiva, o número de atletas federados colapsou. De acordo com os últimos dados, considerando as seis principais modalidades coletivas, tivemos uma quebra de 78,4% de atletas federados, que passaram de um número já de si baixo (220.735) para uns míseros 47.774.