Rita Pedroso
A primeira expressão espanhola que me habituei a ouvir, com o sotaque duvidoso, embora esforçado, do meu pai, foi a mesma que a maioria das pessoas que não falam castelhano, acredito eu. “Que las hay, las hay”, dizia ele, ao mínimo sinal misterioso nos seus afazeres. Acabei por nunca ler Dom Quixote, para tristeza daquela simpática professora de português do básico e quiçá para minha própria infelicidade, mas o futebol também nos ajuda a entender a que se referem afinal os galegos. Suspeito que Hansi Flick também não se esquecerá deste Brugge (3-3). Ou Brujas, como dizem aqui ao lado.