Rita Pedroso
Um estranho bate à porta. O dono da casa abre, convida a entrar e como bom norte-americano sorri segurando a porta, mesmo com a sensação de que ainda não entendeu muito bem a que se deve a visita. “Ah, soccer...”, ouço, entre um disfarçado entusiasmo. Reconheço que sempre tive um certo gosto por decifrar olhares e expressões, mas para a grande maioria daqueles com que me tenho cruzado na Flórida não é preciso ser uma expert: de futebol, pouco mais sabem que o Messi joga no Inter Miami.