A Premier League nunca foi obrigada a construir sobre ruínas, pelo contrário, foi antecipando e estando sempre à frente do seu tempo no que toca a procurar o melhor caminho para a verdade no campo (com a implementação do VAR), banindo sem rodeios os ‘hooligans’ dos estádios e criando mecanismos de controlo financeiro que impedissem a viciação da competição e que deitassem por terra aquela que é a galinha dos ovos de ouro: a competitividade e espectáculo que proporciona. Porque por terras de Sua Majestade se respeita o pilar fundamental do sucesso do desporto-rei: o adepto que paga bilhete e também o público que em todo o globo considera aquela a melhor Liga de futebol do mundo e lhe dá audiências principescamente pagas nos direitos televisivos que em todas as renovações de contratos vão batendo recordes.